Bandas e cantores nacionais que mais parecem estrangeiros

Bandas e cantores nacionais que mais parecem estrangeiros

Alguns cantores e bandas parecem internacionais mesmo cantando em português. Nascidos em terras tupiniquins, a pouca quantidade de shows, além do valor dos ingressos nas alturas fazem a adrenalina correr nas veias de forma desenfreada quando anunciam uma apresentação por perto. É assim com Chico Buarque, Roberto Carlos e os menos cultuados (só para quem não é fã, claro) Los Hermanos.

O rei e os barbudos têm mexido com as emoções dos mineiros e eu entendo, embora só queira curtir a banda carioca em Belo Horizonte. Gosto de Roberto, o qual se apresentará em março em Divinópolis, onde moro, porém não a ponto de ir a um show, caríssimo, por sinal. Mas sofro com o fim  hiato interminável dos Hermanos e fiquei bem triste por ver que ficaria caro ir ao Rio vê-los. Para quem não sabe, após quatro CDs lindos o quarteto se separou, não declarou fim da banda e se reúne vez ou outra para turnês, sempre muito concorridas.

Na última, fui. Foi emocionante ver que fã dos hermanos conhece mesmo as letras, canta junto, sofre com as melodias tristes e dança as alegres. Por isso, foi uma explosão de felicidade ver o anúncio do show em BH, pois inicialmente parecia que eles só iriam cantar parabéns para o Rio, nos 450 anos da cidade maravilhosa.

Sinto-me uma fã de banda estrangeira, ainda mais com o nome em espanhol. Chego a ficar com raiva deles quando penso na “separação”, coloco os quatro cds para tocar e sonho com shows. Dia desses me peguei dizendo que Los Hermanos viria ao Brasil, ato falho logo corrigido pela frase, ops, a banda irá à BH.

Os barbudos são figuras ainda mais difíceis ainda do que o Rei, pois raramente vão a programas de TVs. Nem quando a banda em atividade, imagina agora!?? Do RC pelo menos dá para ter a certeza do especial de fim de ano na Globo. No entanto, quanto a shows quem curte Roberto e Los vive o mesmo dilema. Assim, tem quem comece a checar as economias, faturas do cartão e o que há para vender quando os ídolos confirmam que estarão na cidade ou próximos.

Eu, por exemplo, tenho a sorte de não ser alucinada com o Rei, pois tá bem salgado ir vê-lo, o ingresso do Los também não é nenhuma bagatela, mas dá para desembolsar. No entanto, por se tratar de uma banda com ares de internacional o cuidado vai além. Tenho que ser rápida quando a bilheteria abrir. Tal como os ídolos internacionais, ver Los exige esperteza para comprar os ingressos. Senão, o jeito é chorar e rezar para os barbudos resolverem fazer shows de novo. Leva, em média, dois, três anos. E do deste ano, eu não perco por nada.

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Talita Camargos é jornalista e flerta com a literatura, procura inspiração em conversas de ônibus, flores, familiares e amigos. Idealizou o Texto do Dia e publicou nos 365 dias de 2015 neste blog como desafio pessoal.

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