Aaaaah, vida real!
Todo fim de feriado ou segunda ela está lá: vida real – me olhando através de óculos de aros grossos com cara de poucos amigos ou em forma de hashtag nas timelines. #VidaReal é escritório, fila no banco, buscar filho na escola, pagar conta… A outra vida, irreal, piscina, mar, festa, descanso – essa tira os óculos na sexta-feira, o terninho, o sapato apertado e se joga. Tão boa que parece nem existir, impossível ser real.
Mas como assim? O sujeito fez as malas, pegou o primeiro avião com destino à felicidade e viveu as delícias de um final de semana, feriado, foi real. Tão lá as fotos no instagram, os vídeos no snap, verdadeiras provas de que foi real, entretanto, a hashtag #vidareal só aparece no final do domingo, na melhor das hipóteses. Até ouço a vinheta do Fantástico quando vejo neste dia.
E será que o que é considerado bom é mesmo irreal? E a tal da vida real de segunda a sexta é tão perversa?
A minha é boa, em alguns casos até melhor do que a vida irreal – tem festa que é estranha, descanso com imprevistos – mela! Acho que a vida real não vale a pena quando se vê a maioria dos dias como obrigatórios. Eu encontro pessoas que me ensinam muito, me fazem feliz, realizo-me. Tem hora marcada, corrida contra prazos, chatices. Porém, nos momentos irreais também. Não encontro só quem quero, não é um mundo perfeito. Amo férias, festa, gente reunida para beber, e por isso mesmo prefiro enxergar tudo como vida real.
Detesto dividir tudo, compartimentar a vida em categorias, pra mim as coisas se completam e me completam. É questão de equilíbrio e tudo muito real – o que é ruim e bom. Há realidades deliciosas e outras amargas. Tudo ensina, embora há quem veja aprendizado apenas quando os dias são ruins. Eu aprendo com tudo e todos, nem sempre consigo me divertir. Porém, eu acredito que tô aqui é para evoluir e não ser feliz apenas. Feliz o tempo todo é impossível. Sou feliz com frequência e tento ser lúcida nas minhas vidas reais, seja de segunda a sexta ou nas datas marcadas em vermelho na folhinha. Pra mim é tudo #vidareal, do jeito que preciso pra me tornar melhor.
Lindo texto, Talita!
Eu tb detesto compartimentações, ou até mesmo, comparações, sobre o que é melhor e o que é pior.. Cada coisa tem o seu valor e o seu objetivo…
#vidareal acontece a todo momento que estamos presentes… não só o corpo, mas a mente tb…
Adorei sua reflexão! Acho que tanto os momentos de lazer quanto os de dever dependem um do outro e são faces (que parecem opostas) de uma mesma moeda. Só vivemos momentos agradáveis porque a nossa vida profissional e repleta de deveres nos faz valorizá-las. 🙂 Por isso, sim, acho que tudo é #vidareal.
Beijos!
http://www.myqueenside.blogspot.com
Realmente ser feliz o tempo todo é impossível,e as suas reflexões são muito válidas,porque realmente de sexta a domingo a vida é muito melhor…
Mas não sei seria bom ter uma vida de eterno fim de semana… adorei o texto..
bjsss
Apaixonadas por Livros
Olá! Adorei seu texto e a ideia de que cada coisa tem o seu valor. Devemos sempre nos lembrar disso.
Beijos
http://albumdeleitura.blogspot.com.br
Oi, que texto bacana.! Também não gosto de compartimentar as coisas até porque na semana acho bem possível mesclar #vidareal com “irreal” (vamos dizer assim), claro que não todos os dias, mas um cineminha na quarta, uma atividade física e até mesmo uma leitura tudo isso faz com que nossa vida fique mais leve e feliz – como você – “é questão de equilibrio” e pra mim é assim que tem que ser! =)
Bjs
Keyla – http://www.blogleituraterapia.com.br/
oi
adorei seu texto,bem reflexivo 🙂
faz a gente rever nossa vida real,o que está dando certo ou errado e buscar uma solução para os problemas;
amei seu post <3
bjs